Revista Oeste (RSS Feed)
Cabeça do MST é contra a picanha do Brasil


Lula e José Pedro Stédile, um dos líderes do MST, parecem não concordar sobre a importância da picanha para o Brasil. O presidente usou o corte para atrair votos durante a campanha eleitoral. E, recentemente, o invasor de terras insinuou que a produção de carne bovina não é tão bom negócio.


Stédile fez a declaração em São Paulo, no último dia 16 de junho. Maior cidade do país, a capital tem milhões de apreciadores de picanha que votaram em Lula, desfilam com os bonés do MST e nunca viram nenhum dos pastos onde a produção de carnes realmente acontece no Brasil.


Semente de fake news


O público estava fértil para as fake news de maldizer contra o agro. Neste solo, ele escolheu como semente uma comparação bastante incompleta entre as colaborações da Embraer e da pecuária para a balança comercial brasileira.


+ Conheça https://revistaoeste.com/tag/curiosamente/
e descubra o que esconderam de você


“As exportações de aviões da Embraer equiparam-se à metade de todas as exportações de gado bovino no Brasil”, disse. “O Brasil tem que escolher: vai voltar à reindustrialização ou vai continuar criando boi?”


A fala esconde duas armadilhas. Uma delas: falar da criação de gado como se os frigoríficos que processam as carnes estivessem fora da indústria de transformação. Não estão. A outra: tratar os dois setores como se fossem excludentes, enquanto a história mostra algo completamente diferente. Os dois cresceram ao mesmo tempo — e ambos viraram ativos importantes para o Brasil no mercado externo.


Avião e picanha made in Brasil


Tanto a indústria da aviação quanto a do campo se tornaram fortes a partir de iniciativas que começaram em anos muito próximos. Trata-se da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Embraer. Na fundação, duas estatais fomentaram a criação de tecnologia para viabilizar riqueza.



<a href="https://www.instagram.com/reel/DLSW5vRTAcw/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" rel="nofollow">










Ver essa foto no Instagram






















</a>
https://www.instagram.com/reel/DLSW5vRTAcw/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading






A Embrapa nasceu perto da produção, mas longe do comércio. Em vez de focar em colher arroz, soja ou qualquer outro item do campo, cultivou ciência e tecnologia para a iniciativa privada conseguir gerar riqueza em todos os biomas nacionais.


Decolagem do agro


O trabalho da estatal fez do país a grande referência em agricultura tropical. As técnicas desenvolvidas, além de alimentos e matérias-primas, levaram a algo que o MST jamais conseguiu fazer: promover o acesso à terra para quem está disposto a trabalhar, mas até então não tinha chão suficiente para fazer acontecer. A saga de desenvolvimento do Mato Grosso — e de todo o Centro-Oeste — seguiu exatamente esse caminho.


Principalmente gaúchos, paranaenses e paulistas, ao lado de locais e gente de todo o restante do território nacional transformaram as áreas até então improdutivas do Cerrado em uma parte essencial para a segurança alimentar da humanidade, e não somente dos brasileiros. Sem a Embrapa, nada disso seria possível.


A China visitada por Lula e Stédile, inclusive, é uma das provas dessa verdade. Os chineses são os maiores compradores externos da carne bovina — e das de todos os outros tipos — dos frigoríficos brasileiros. O império comunista também se abastece com a soja do agro do Brasil para engordar porcos, bois e aves, e conseguir manter duas indústrias internamente: frigoríficos e laticínios. E os alimentos, tanto importados quanto produzidos a partir de insumos comprados no mercado externo, mantêm vivos os operários das fábricas chinesas.


Aliás, os operários da Embraer também precisam comer. No caso das linhas de montagem brasileiras, porém, a carne bovina — assim como o arroz e o feijão — vem quase exclusivamente do agro local, inclusive das propriedades ao lado das unidades da fabricante de aviões no país. Elas ficam no interior de São Paulo, nas cidades de São José dos Campos e Gavião Peixoto. Os dois lugares surgiram, foram alimentados, desenvolvidos e enriquecidos com, também, a força da agropecuária.


Safra de motores


A Embraer foi privatizada em 1994, depois de 25 anos de sua fundação. O controle pelo setor privado fez o que já era bom ficar ainda melhor. Hoje, a marca é referência universal na produção de jatos executivos — muitos deles comprados por empreendedores do agronegócio.





Além disso, fabrica aeronaves para outros fins. Algumas para o transporte de cargas, fundamentais para os exportadores de frutas, como as mangas, e de bois premiados, tão valiosos quanto um avião.


Também existem os EMB-202, criados em 1972 para pulverizar lavouras. Fabricado até hoje com o nome de Ipanema, o modelo está entre os vendidos pela Embraer. O modelo funciona tão bem para as lavouras do Brasil quanto as picanhas agradam às línguas — embora algumas, menos eficientes, não reconheçam seu sabor.

O post https://revistaoeste.com/agronegocio/cabeca-do-mst-e-contra-a-picanha-do-brasil/
.


https://revistaoeste.com/agronegocio/cabeca-do-mst-e-contra-a-picanha-do-brasil/
Arquivos Curiosamente

Leia os últimos artigos e notícias da Revista Oeste…

Revista Oeste
Bytes Europe

Lithuania has chosen Embraer’s C-390 Millennium Transport Aircraft to strengthen its military readiness byteseu.com/1125230/ #C390 #Embraer #Lithuania

Tournel 卍

Holy shit! The overwing emergency exits on airplanes are heavier than I thought 🤣.
This is an exit on an #Embraer ERJ145

#aviation #airplane #flying

RTE News Headlines

[05:13] Flight records of Kazakhstan plane crash headed to Brazil

Flight records for the plane made by Brazil's Embraer that crashed last week in Kazakhstan are headed to the South American country so the data can be extracted, the Brazilian Air Force has said in a statement.

rte.ie/news/2024/1231/1488585-

#Brazil #Embraer #lastweek #Kazakhstan #SouthAmerican #theBrazilianAirForce

Revista Oeste (RSS Feed)
Embraer assina acordo com fabricante de aeronaves da Indonésia


A Embraer assinou, na noite deste domingo, 17, um memorando de entendimento com a PT Dirgantara Indonesia (PTDI) para ampliar a cooperação no setor de aviação comercial, relata a Reuters.


+ Leia mais notícias dehttps://revistaoeste.com/economia/
em Oeste
A assinatura do acordo ocorreu durante o CEO Fórum Indonésia-Brasil, realizado no contexto do encontro do https://revistaoeste.com/tag/g20/
, no Rio de Janeiro, e contou com a presença de autoridades da Indonésia. A iniciativa reflete os esforços conjuntos entre as duas empresas para fortalecer suas posições na indústria aeroespacial.




https://www.youtube.com/watch?v=o3omufYVhuI




De acordo com a Embraer, a parceria prevê estudos conjuntos para identificar oportunidades em áreas como engenharia e fornecimento de infraestrutura. A PTDI também tem reiterado a intenção de desenvolver a indústria aeronáutica local e aumentar sua integração no mercado global.
“Como principal fabricante aeroespacial da Indonésia, a PTDI tem grandes ambições para o país”, afirmou o diretor-presidente da PTDI, Gita Amperiawan, segundo o portal da Embraer. “Estamos ansiosos para desenvolver essa colaboração e aproveitar os 55 anos de experiência e conhecimento da Embraer, que certamente impulsionarão nossas capacidades, particularmente no setor de aviação comercial.”


Ele também ressaltou a relevância da colaboração com a fabricante brasileira. A Indonésia já opera aeronaves da Embraer, como os Super Tucanos A-29 da Força Aérea, além de ter uma frota de jatos executivos em operação no país.


Embraer expande presença global


Segundo o vice-presidente de Marketing da Embraer Aviação Comercial, Rodrigo Silva e Souza, o objetivo foi explorar o potencial de crescimento do mercado indonésio.



<a href="https://www.instagram.com/p/DCf4yFAyaQc/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" rel="nofollow">










Ver essa foto no Instagram






















</a>
https://www.instagram.com/p/DCf4yFAyaQc/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading






A Indonésia, com sua extensa geografia e mercado de aviação em rápida expansão, é vista como uma parceira estratégica para o desenvolvimento de projetos inovadores e sustentáveis.


Leia mais: https://revistaoeste.com/economia/carro-voador-da-embraer-ganha-confianca-do-citibank/

A Embraer continua a expandir sua presença global. Para tanto, tem buscado parcerias que impulsionem sua expertise e ampliem sua base de mercado em regiões-chave.


Souza ressaltou que, para o acordo com a PTDI, foram identificadas "áreas onde ambas as partes podem aproveitar suas especialidades, aprimorar as capacidades aeroespaciais da Indonésia e expandir sua conectividade aérea".

O post https://revistaoeste.com/economia/embraer-assina-acordo-com-fabricante-de-aeronaves-da-indonesia/
.


https://revistaoeste.com/economia/embraer-assina-acordo-com-fabricante-de-aeronaves-da-indonesia/
Arquivos Economia

Leia as notícias de Economia na Revista Oeste. Aqui,…

Revista Oeste